29 de outubro de 2007

Caminhos verdes do Bologui

Não, o título não tem nada a ver com nada. Estava eu aqui, pensando em um título pro post e, na sala ao lado, alguém disse "Caminhos verdes da serra". Como eu tava pensando em rumos e afins, foi esse mesmo. Afinal, esse é o lugar de escrever devaneios, e devaneios não precisam fazer sentido... Saca?

Enfim... Tudo isso pra dizer que eu não sei mais o que fazer desse blog. Na realidade, o que eu pretendia fazer (falar sobre os cds que eu ouvi nesse ano, coisa que eu realmente gosto) eu me sinto um tanto insegura pra colocar aqui. Ou não. Tudo é uma questão de inspiração e de modem novo no meu computador.

Em suma (encarnando meu pai), hora de atualizar. Próximo post, os primeiros cds desse ano que eu ouvi, com toda a parafernália que eu já comentei aqui. E acho que vou aproveitar meu ano culturalmente rico e comentar com meu cérebro doente. Ou não. Bem, daí eu explico, espero estar mais inspirada até lá.

Ouvindo meu cérebro. Nele toca One, Two, Three, Four - Feist. =P

23 de outubro de 2007

Joguinho 'bloguístico'...

... que veio diretamente do Blog do Rick:

1. Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2. Abra-o na página 161;
3. Procurar a 5ª frase, completa;
4. Postar essa frase em seu blog;
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6. Repassar para outros 5 blogs.

"Aquele furacão dava um certo prazer." (Minhas Tudo, de Mário Prata)

[Não, não é nada disso que você está pensando. Por incrível que pareça, não é.]

As primeiras 5 (cinco) pessoas que se candidatarem pra continuar a saga do joguinho, ganham um prêmio!

(ou não)

11 de outubro de 2007

Luz e sentido e palavra

"Se o mundo é mesmo parecido com o que vejo,
Prefiro acreditar no mundo do meu jeito.
E você estava esperando voar,
Mas como chegar até as nuvens com os pés no chão?
O que sinto muitas vezes faz sentido e outras vezes
Não descubro um motivo que me explique porque é que não consigo ver sentido
No que sinto, o que procuro, o que desejo e o que faz parte do meu mundo..."

Há 11 anos atrás, esse cara aí foi embora, cedo demais. O cara que mudou minha vida, que me viciou em música boa e me tornou uma legionária. Há onze anos atrás, eu ainda não era tão viciada em Legião Urbana como sou hoje, e hoje também não ouço tanto como antes, mas tio Renato é tio Renato, e sempre acaba surgindo uma frase, uma música pra cada coisa que vem na cabeça.

Enfim, fica aqui o lembrete de mais uma sobrinha do tio Renato Russo.

Força Sempre.

Ouvindo The Last Time I Saw Richard - Legião Urbana.

... a propósito, achei um teste bem bobinho: Que álbum da Legião Urbana Você É? Eu sou o Dois. Dãã, hehehe.

4 de outubro de 2007

De lá de baixo

(Do céu ao inferno em apenas um post! É só aqui, no Bologui da Fabi!)

...porque eu cansei. Porque eu enchi. Por cinco minutos, apenas cinco minutos, eu desci e me achei má demais. Achei que tava sendo cruel e, aham, senti aquela coisa que não se deve sentir: pena. Achei que eu tinha uma pequena parcela de culpa, e fiquei um pouquinho ruim. Um pouquinho. Só um pouquinho.

Mas não. Caminhando e botando minhas idéias no lugar, eu percebi que não. Eu sou esse pouco cruel, esse pouco insensível, esse "mais Taís do que Paula". E eu cansei de gente idiota, de gente que se faz de vítima, de gente imatura e de gente que só procura quando há interesse.

(momento para a pergunta do leitor: que que deu na Fabi?)

Voltei de lá de baixo um tanto revoltada, com os outros e comigo mesma. O que pensam sobre mim não importa, se eu sou má influência e afins. E eu não tenho pena. Não de quem poderia fazer pior, se tivesse oportunidade.

(Modo 'Fabi du Mal From Hell' on. Só pra constar. É que eu cansei de ter a vida bisbilhotada também, então fica a mensagem...)

Ouvindo Karma Police - Radiohead.

P.S.¹: Saudade do Quarteto como um todo...
P.S.²: Sim, eu continuo bem e feliz e faceira e pulante e boba. Até demais, por sinal... Mas né, são os momentos revoltados da garota aqui. =]

1 de outubro de 2007

De lá de cima

Eu já conhecia aqueles lados, mas conheci mesmo, assim, minuciosamente, nesse findi. É um lugar muito bacana, onde o sol brilha mais forte (talvez porque seja fim de setembro/início de outubro), os dias são perfeitos, se escutam frases loucas em francês e existem ônibus com bancos que se fecham quando se levanta deles. E tem travesseiros macios, para adormecer abraçando-os. E uma bela trilha sonora: Rodolfo (cd novo do Fito Paez). Quem me levou foi um anjo, um anjo muito bonito com olhos de um castanho claro beirando a cor-de-mel, também muito bonitos, que eu fico embevecida de tão bonitos que são.

Fui pro céu e voltei inúmeras vezes nesses dias. Numa dessas voltas eu me deparei com esse mundo bobo daqui de baixo, e isso não foi muito legal. Mas passou, como tudo passa, como tudo flui. E daí eu voltei pra lá.

Voltei na noite de um dia de domingo. E lá tinha Nico Nicolaiewsky tocando "Feito um Picolé no Sol" em um piano de cauda. E um abraço. E um beijo. E um 'te amo' ao pé do ouvido. E lustres, galerias, tapetes vermelhos. E um casal simpático que doou R$ 1,00 para o anjo de olhos bonitos fazer uma bela aquisição, que resultou em um cd comprado e uma caminhada pulante pelo centro de Porto Alegre às nove e meia da noite.

Eu não queria mais voltar de lá. Mas as coisas são do jeito que são, e eu tive que voltar do céu. E agora estou aqui em um efeito pós-celestial, ainda anestesiada, ainda feliz, ainda sorrindo feito boba, como nos últimos quase sete meses. E não pretendo sair desse estado tão cedo.

Ouvindo Feito um Picolé no Sol - Nico Nicolaiewsky. Esse cara é um gênio e o show de lançamento do novo cd, no Teatro São Pedro, foi uma obra...