22 de junho de 2007

Nhai...

Depois da chuva de ligações e e-mails que chegaram na nossa central, além de scraps no Orkut e atenções pedidas no Msn, orgulhosamente respondo à seguinte questão tão comentada em todos os cantos do mundo:

- Fabi, o que significa "Nhai"?

Tia Fabi responde!!

Dicionário da Fabi - Letra N

Nhai= Expressão variável, que pode significar desde indignação profunda até uma continuação de suspiro (como é mais utilizada). Tudo depende da entonação de voz.

Nhai suspirado - Utiliza-se logo após um suspiro.
Ex: - Como tá bonito teu cabelo. Aliás, tudo em ti é bonito...
- Nhai...
Obs.: Sempre é acompanhado de reticências.

Nhai prolongado [/nhaaaaai/] - Sinônimo de "aaaah, que bonitinho". Utiliza-se também as variações nhó e nhói.
Ex: - Eu precisava te ver...
- Nhaaaai...
Obs.: Nesse caso, também é acompanhado de reticências.

Nhai indignado - Inicia uma frase de insatisfação. O mesmo que "ah, droga". Variação: nhá.
Ex: - Nhai, meu computador tá travando!

Nhai desprezível - Com tom de desprezo (uau!!!), desdém.
Ex: - O inter é campeão da recopa. (¬¬)
- Nhai, e daí?


Nhé= Variação do nhai desprezível, porém com maior dosagem de indignação.
Ex: - O que tá ouvindo aí?
- Pagode.
- Nhé.

Ouvindo o nada. Devaneio silencioso dessa vez.

17 de junho de 2007

Mudança de conceito

Sabe quando a gente se pega parado, olhando pro nada, o olhar longe, pensando na vida?

Pois é, eu trabalho num lugar que me faz pensar bastante, em pleno 10º andar do Centro Administrativo. Olhando por cima do meu computador tem uma baita de uma Porto Alegre lá fora, com o Guaíba ao fundo e mais um pedaço do centro de Porto (só o Beira Rio que estraga tudo). Então, lógico que vira e mexe lá estou eu, parada no meio do trabalho, pensando na vida.
(e é aqui que realmente começa esse post)

Minha definição daquele negócio chamado felicidade sempre foi muito relativo. Aliás, felicidade era um negócio por si só relativo. Era. Sempre tinha um porém, sempre alguma coisa acontecia e - plof - estragava tudo. No entanto, ultimamente tem sido diferente. Beeeem diferente, por sinal.

(Pra quem não entendeu, esse é um post de três meses, nesse climinha de dia dos namorados que já passou, saca?)

Agora, felicidade é mais amplo. Peguei meu dicionário antigo (aquele que todo mundo tem com seus próprios conceitos sobre o tudo como um todo - bah, to me puxando) e risquei a palavra "relativa", pra substituir por "plena". São três meses em que aquela Fabi, que grande parte da população conhecia, deu lugar a essa que vos fala, que agora anda por aí com essa carinha de feliz, coisa que não acontecia tããão facilmente e agora é crônica.

Dicionário da Fabi - Letra F

Felicidade= Relativa Plena. Aquilo que se sente desde a hora que se acorda até a hora em que se acorda de novo. Que te faz sorrir sem motivo aparente, mas que faz todo o sentido do mundo quando se pensa na vida.
Sinônimo de: "toque no celular", "vou sair do trabalho e descer de uma vez", "O que tu vai fazer agora, Fabi? Vou lá no prédio 8, o Ricardo tá me esperando lá".
Felicidade por tabela: Amigos felizes, amigos de amigos felizes = Poxa, que bacana isso!
Adj.: Feliz= Nome do meu cachorro Fabiana de Oliveira Gomes, desde 06/03/2007.

Nhai.

Ao som de: Dois - Musictopia. O cd inteiro. Aproveita o embalo e baixa. =P

6 de junho de 2007

Uma história (ir)real

Ele nasce. É uma bela criatura. Ele surge e você o vê. Até se orgulha por ele, é perfeito, inclusive para seus devidos fins. Só não lhe chama de "mamãe", até porque é mais velho que você e nenhum vínculo entre vocês dois pode existir, ainda mais sob a vista dos outros.

O tempo passa e, como em uma adolescência, os problemas começam a aparecer. Ele lhe incomoda, mostra coisas sem importância, mas a pressão é tanta que um pequeno grão de arroz (nem todo grão é cereal, mas todo cereal é grão. Lembre-se disso e aproveite as dicas de uma estudante de hotelaria!!) se transforma no Everest. Você tem vontade de matá-lo, mas não pode, não consegue. E, no fundo, a culpa é sua. Sim, é sua, você o fez assim, você o acostumou a fazer o que faz. E você acha que precisa dele. Afinal, às vezes ele é tão útil...

Por isso, eu digo: nunca faça um perfil fake no Orkut. Incomodações inúteis são desnecessárias. E, depois que ele existe, é difícil se desfazer dele...


Ao som da minha tosse e dos 'tec tec tec' dos (agora funcionando) computadores do DIT.

3 de junho de 2007

O nada que leva ao nada

O que leva uma pessoa a fazer dois blogs?
As coisas não necessariamente têm que fazer sentido, ter explicações. Ao menos quando é relacionado aos meus leves devaneios.
Foi assim com as agendas da 'Pucris': primeiro ganhei uma, depois me deram outra. Duas agendas pra uma pessoa sem muitos compromissos de lotar agenda. E alguns dos meus devaneios foram parar em uma delas, enquanto a outra está ali, esquecida num canto, esperando a hora em que eu me decida a me mexer pra escrever nela. Agora dois "bologui's".
O mesmo aconteceria com esses blogs? Não sei. Na realidade, nem eu sei pra quê tudo isso, mas assim é mais divertido, ou não... =P

É esperar pra ver.
Ou não também.


Ouvindo Eight Days a Week - The Beatles.